sexta-feira, abril 14, 2006

teus olhos

Via-te desencantada
o olhar no fim do horizonte.
Olhos no chão
Teus olhos em meio pranto
Desencantada e triste.
A saia enrodilhada,
o cabelo solto.
Nem a mão tratada
o olhar tão morto.
Via-te de longe.
Via com cuidado.

Lá longe batiam cinco bates.
Aguardei teu passar no prado.

Com olhar feliz olhaste
Nem andaste
Minha alma que agrado!

Nem teus olhos longe
Nem teus olhos tristes
Sentada na relva
deitada no prado
teus olhos olhando
e tu me sorriste.


Sem comentários: