Quinta-feira azul de tinta.
Mar e céu de um azul forte.
Azul cortado pelo norte.
Vento nortada
Desnorte.
Nem mar nem céu
Nem fiozinho de horizonte.
Um contínuo cor de tinta
Azul de mar e céu forte.
Nem o afago no céu
Do voo de uma gaivota,
Nem a crista de uma onda.
Só ela rodopiava
Branca de frio e de morte.
Mar e céu de um azul forte.
Azul cortado pelo norte.
Vento nortada
Desnorte.
Nem mar nem céu
Nem fiozinho de horizonte.
Um contínuo cor de tinta
Azul de mar e céu forte.
Nem o afago no céu
Do voo de uma gaivota,
Nem a crista de uma onda.
Só ela rodopiava
Branca de frio e de morte.
Quinta-feira azul intenso
Mar e céu e horizonte.
E só ela muito branca
Dançando ao vento norte.
Mar e céu e horizonte.
E só ela muito branca
Dançando ao vento norte.
Quinta-feira azul de tinta
Sem linha de horizonte.
escrito de SEILA
4 comentários:
A poesia sente-se e não se comenta. Belissimo.
Beijo M. Correia
há azuis assim: que de tão intensos
se fazem branco! o infinito é apenas solidão! amei. beijos
manuel
:)
como alguém já disse... a poesia n se comenta... sente-se!
adorei tb
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