Badaladas de choro
Grito
Repique de perfídias
Ignomínias
Nem em dias, nem em horas
Nem em quartos
É nos abalos tristes que ele bate
É quando o coração da gente soa
Num parto, numa ida, num desastre
Na perca do amigo é que ele ecoa
Repica em desalinho
Ri e chora
Nem em quartos, nem em horas,
Nem em dias, nem em meses
Repica de alegrias, de saudades
Ressoa lento pelas noites
Pelas tardes
Nem em segundos, nem em horas,
Nem em anos, nem em quartos.
É nos entre tempos que ele bate.
7 comentários:
"... entre tempos que ele bate"
sem tempo ao tempo a perder
tocar o sino é uma arte
vou ouvi-lo até morrer*...
* mas para tal ainda falta muito, muito...
Óptima semana!!
Escritora, belo e verdadeiro!
Beijos
Exacto, exacto...
sino, porque raio bateste tu?
já a deitara, a muito custo
e pregaste-me tamanho susto
que saltei pela janela nú
julgando chegar o pai augusto
ai sino da minha perdição
se me denuncias as marteladas
não darás mais badaladas
mando-te para a fundição
"puema" parido dentro da janela dos comentários (janelas é comigo)
;p
a "resposta" entrava aqui: http://poemasemazeite.blogspot.com/
e não no claustrofobias.
hehehe...
;)
[para poupar trabalho a procurar pela net, aqui vai a página de links, que entre outras coisas tem (quase) todos os blogues cá do burgo]
http://fcastelo.net/links.htm
"É quando o coração da gente soa
Num parto, numa ida, num desastre
Na perca do amigo é que ele ecoa
Repica em desalinho..."
mas é mesmo!...
Um beijo de saudade!
BShell
lindo e puro como a agua
beijos
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