queria amar-te
num recanto
num largo em campo aberto
num local de palavras escondidas
num mar onde se engasgassem os silêncios
amar-te sem dizeres nem segredos
amar-te sem rubores
corpo a corpo
línguas e braços
e os sexos e os sucos
amar-te sem segredos nem dizeres
prender-te num enlace forte
perder-me em cada músculo, cada prega
cada poro, cada pelo, cada membro
sugado no prazer dos nossos corpos
amar-te sem mais que cada um se sendo
animal e gente
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dormiste naquele sábado
fora domingo e dormirias
mais
sábado ao meio dia
tu dormias
sorrindo
sorriso lindo
dormias e sonhavas
sorrindo
dormiste e era sábado
fora domingo e mais dormias
sábado se passou e foi domingo
e tu dormindo
dormindo
sem mais sorrir
sem mais sonhar
depois do sábado que deu em ser domingo
3 comentários:
Há segundas-feiras que ainda são piores...
Sim senhor! Belo poema.
... porque no "Repensando" ainda estavas de cravo rubro (que espero tenhas usado também este primeiro de Maio) vim até aqui ler-te um bocadinho e dei o meu tempo por bem empregue.
abraço.
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