Sabes, Maria, o que me apetecia?
Cavalos com correntes, doidos
Alimentados a torrão de açúcar
Gatos deslizando como osgas
Um duende, uma fada
Um castelo com ogres
Sabes,Maria, o que eu queria?
Um caminho em zig zag
Uma estrada que não leva
Nem ela vem de onde
Um cão e as suas pulgas
Esparguete com doce de tomate
Sabes o que eu desejava, Maria?
Que fossem duas da tarde
Que cantasse um galo a acordar-te
Que viesses deslizando rio acima
Maria
O que eu desejava era que fosse
a vida simplesmente simples
Sem erva, sem macacos, sem resmas de papéis
Sem cacos, nem anéis, nem notas de banco
Sem telhados
Sem nada a mais, sabes
Maria o que a mim me apetecia?
6 comentários:
Sabes, Maria, o que me apetecia?
Um sorriso simples, de quem nada anseia.
Hélas!
Vi este poema no blogue da Maria Laura e queria saber quem escrevia tão bem.
Afinal és tu Maria de Fátima...
Mas não sabia que tinhas este blogue. Tens tantos...
Beijinhos cara amiga Maria
ai! Maria...
Aqui nasceu o Espaço que irá agitar as águas da Passividade Portuguesa...
Um ASSOMBRO...
Sem explicação plausível, comi nuvens de açúcar, montei cavalos de pau em "envoltinhas" de carrocel...
Sabe-se lá porquê!
(Provavelmente, só porque me apeteceu ler-te desta forma...)
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