Brinquedos
Nem pedias
Nem ela queria que tu fosses.
Mas tu andavas pelas tardes
E chovia
Faziam-se grandes lagos
Água
Ou que fosse lama.
E tu corrias sem que ela te soubesse
Atravessavas numa pedalada
Duas
E mais meia dúzia,
De um ao outro lado.
Brincavas toda a tarde.
A água limpinha
Tirava a cor de terra no teu fato
Antes que ela visse
Quando tu voltavas
Era já de noite.
4 comentários:
Oi, Fátima. Teu poema me lembrou minha infância. Eu brincava toda a tarde, sozinha. E quando meus pais chegavam, muitas vêzes eu estava dormindo.
beijo, linda.
gosto destes poemas redondinhos.
Isto é que foi sintonia...
;)
Tão lindinho:)
Beijos
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