Hoje não me sobrou tempo
Um minuto a seguir a outro
E eu sempre pensando
Eu sempre querendo que fosse
Mas o tempo voou
Nem uma gotinha
Nem um púcaro
Uma xícara.
Nem no cato,
Nem na anémona da janela do meu quarto,
Nem nos dois pés de cidreira plantados num vaso.
Mas daqui a pouco,
Prometo,
Antes que o sol desponte,
Sem nem cantar um galo, que é cidade
Pelas quatro ou antes
Daqui a nada, eu rego
Ponho água em tudo
Agora, por momentos, durmo…
2 comentários:
É terrível a vida na cidade.
Beijos
Com que velocidade , inspiração e competência você impõe nessa rotina da cidade.
Boas festas.
Bj
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