sábado, novembro 28, 2009

sede

Hoje não me sobrou tempo
Um minuto a seguir a outro
E eu sempre pensando
Eu sempre querendo que fosse

Mas o tempo voou
Nem uma gotinha
Nem um púcaro
Uma xícara.
Nem no cato,
Nem na anémona da janela do meu quarto,
Nem nos dois pés de cidreira plantados num vaso.

Mas daqui a pouco,
Prometo,
Antes que o sol desponte,
Sem nem cantar um galo, que é cidade
Pelas quatro ou antes
Daqui a nada, eu rego
Ponho água em tudo

Agora, por momentos, durmo…

2 comentários:

wind disse...

É terrível a vida na cidade.
Beijos

Cris disse...

Com que velocidade , inspiração e competência você impõe nessa rotina da cidade.

Boas festas.

Bj